De acordo com uma pesquisa da CareerBuilder, as pessoas estão mais propensas a pedir demissão nesse ano por estarem insatisfeitas com a falta de oportunidades na empresa ou por considerarem que não são bem aproveitadas.
Foram entrevistados 3.008 trabalhadores americanos para saber se eles mudariam de emprego em 2014, o que mais valorizam no local de trabalho e o que os mantêm na organização. A pesquisa foi feita nos Estados Unidos, mas pode ser usada como parâmetro para o departamento de Recursos Humanos das empresas brasileiras criarem programas de incentivo para reterem seus melhores talentos.
A pesquisa mostra que, enquanto 59% dos funcionários estão geralmente satisfeitos no trabalho, 21% pensam em mudar de emprego neste ou no próximo ano. Quem pretende ficar, 54% responderam que “gosta das pessoas com quem trabalha”, 50% porque equilibram bem o trabalho com a vida pessoal, 49% disseram que estão satisfeitos com seus benefícios e 43% estavam satisfeitos com o seu salário. Outros motivos comuns que os fazem querer ficar no mesmo local são: a incerteza no mercado de trabalho, uma viagem rápida, um bom chefe e a valorização no trabalho.
Mas, e quem pretende trocar de emprego? Segundo a pesquisa, quem está insatisfeito está mais propenso a encontrar um novo emprego nesse ano. Aqui no Brasil isso é fácil de ocorrer especialmente em áreas onde falta mão de obra qualificada. Dos 21% que disseram estar insatisfeitos, 58% planejam mudar de emprego este ano. E estão infelizes porque não ganham tanto quanto gostariam, segundo 66% das respostas e porque não se sentem valorizados, segundo 65%.
Outros motivos que fazem as pessoas pensarem em mudar de emprego nesse ano são: a insatisfação com a oportunidade de crescimento na empresa atual (45%), insatisfação com o equilíbrio entre a vida social e o trabalho (39%), outros se sentem desvalorizados com subemprego (39%), pessoas altamente estressadas (39%), quem têm opinião negativa sobre o desempenho de seu chefe (37%), quem se sente ignorado para uma promoção (36%), quem trabalha há dois anos ou menos na empresa (35%) e quem não teve aumento salarial em 2013 (28%).
“Não reconhecer o que é importante para os funcionários pode-se traduzir em mais insatisfação com o trabalho, menor produtividade e maior rotatividade voluntária”, diz Rosemary Haefner, vice-presidente de Recursos Humanos da CareerBuilder.
A saída para as empresas manterem seus funcionários é simples, mas exige esforço do RH: é necessário ter programas de avaliação de desempenho, bonificação, prêmios, definição de metas de desempenho, plano de cargos, etc. Geralmente quem pensa em sair e pode fazer mais falta na empresa são seus melhores funcionários. Já escrevemos um artigo para ajudar as empresas a reter seus melhores talentos.
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